7 – O que significa para você, que ainda é uma profissional muito jovem, receber esse reconhecimento? De que forma influencia o desenvolvimento do teu trabalho?
Já pensei ser sorte, hoje penso que é um incentivo. Na maioria do tempo estou me cobrando para fazer um trabalho melhor, vejo os erros e estudo como não cometê-los mais e sei que falta muito para aprender ainda. As premiações me fazem lembrar que meu trabalho não é feito só dos erros que eu me cobro, ele é bom. Então eu comemoro cada vitória e penso ‘ok, agora é hora de fazer melhor’. Eles me desafiam a continuar.
8 – Como é lidar com finanças, clientes, cobranças, expectativas… Afinal, como é estar no mercado? Que habilidades você teve desenvolver?
Eu sou a minha pior chefe. Tenho 20 anos e preciso lidar com a minha independência financeira, minha rotina, atendimentos, trabalho, casa e faculdade. Me cobro a todo momento porque a minha vida, profissional e pessoal, depende só de mim e da minha carreira. Tive que aprender a empreender, a me disciplinar, e superar as expectativas minhas e dos outros porque hoje no mercado, ou você supera, ou você é a média, e meu desafio todos os dias é ser acima da média como profissional. Em decisões de comportamento, vida pessoal, sempre tenho que pensar na minha marca, vim de uma cidade pequena, onde todos se conhecem e como minha mãe sempre me disse: ‘Construir uma imagem é difícil, manchar de uma vez é muito fácil’, então, toda responsabilidade é pouca.