O Oeste que eu vejo

Todo mundo já viu algo aparentemente se transformar dependendo do ponto de vista, certo? É um bom exercício para a percepção e para a subjetividade. Juntas elas possibilitam várias interpretações de um mesmo objeto. Afinal, cada ser humano está inserido em um contexto e isso influencia a maneira como cada um percebe e compreende o mundo.

Com essa perspectiva de diferentes olhares de um mesmo mundo, a professora de fotografia da Univel, Karin Betiati, inspirou seus alunos a retratar diferentes interpretações sobre a região Oeste do Paraná. Os alunos se muniram da própria subjetividade e transformaram a região Oeste em fotografias inspiradoras.   

Estes trabalhos, vinculados à disciplina de Fotojornalismo, deram origem à exposição O Oeste que eu Vejo, coordenada pela professora Karin. As obras produzidas pelos alunos de Fotografia ficarão expostas nas paredes do bloco B durante o mês de setembro. Em outubro ocorre uma continuação com as produções dos alunos de Jornalismo. Ou seja, teremos ainda os contextos de cada área influenciando as obras.  “É uma atividade um pouco diferente, porque a disciplina de Fotojornalismo empreende uma visão mais objetiva e mais técnica do mundo. Com a exposição os alunos conseguem explorar um lado mais artístico e atribuir mais sensibilidade às imagens”, explica a professora. 

Além de aplicar os conhecimentos apreendidos em sala e de seguir as instruções técnicas repassadas pela prof. Karin, os estudantes investiram na criatividade para produzir as fotos. “Os critérios para as imagens buscam favorecer a região. Os participantes devem usar, preferencialmente, câmera fotográfica profissional, para que possam aplicar o conhecimento técnico que têm adquirido em sala. Mas se precisarem podem usar a câmera do celular. O essencial é  que saiam do olhar comum, daquelas imagens que já são conhecidas por todos”.

Projeto de Extensão Espaço Cultural Univel

As exposições artísticas feitas no Centro Universitário Univel integram o Projeto de Extensão Espaço Cultural Univel, coordenado pelo professor de Artes Antônio Carlos Machado. De acordo com o professor, o projeto é uma forma de difusão e fomento das artes visuais.